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Aqui escrevo. Aqui rimo. Aqui sou contadora de histórias. Aqui partilho. Aqui sou eu. Aqui me encontro. Bem-vindos!
Fotografia da minha autoria
Em 2010 decidi aventurar-me e participar num concurso literário a nível nacional, Uma Aventura... Literária da Editorial Caminho, que estava a decorrer. É um concurso anual destinado essencialmente às escolas, no entanto, também aceitam trabalhos a título individual. Apesar de já ter terminado o secundário, concorri com o nome da minha escola. Entre as várias modalidades escolhi aquela onde me sentia mais confortável... A crítica literária. Tinha em casa um dos livros listados, que tinha ganho no concurso Relato de férias.
No final do ano passado delineei como primeiro objectivo para 2023 reeditar o meu romance Ao Teu Lado, nomeadamente a nova edição que trabalhei em 2022. Mas recentemente percebi que algumas editoras tradicionais que tinha vindo a acompanhar no Instagram e que eram editoras para as quais eu pretendia enviar o manuscrito, não estavam a apostar em livros com muitas páginas. A nova edição do meu Ao Teu Lado tem 650 páginas (sim, um calhamaço!) e não me faz de todo sentido estar a cortar 200 ou 300 páginas para o poder publicar com uma editora. Quem leu a edição anterior publicada com a editora Capital Books sabe que eu cortei e simplifiquei muita coisa e que a história perdeu muito sentido. Nesta nova edição está fora de questão fazer mais cortes que aqueles que já fiz em 2022 nas revisões. A história está tal como a idealizei e é assim que quero que seja lida.
Acreditem que compreendo que um livro grande tem muitos custos, quer de impressão, capa, formatação, revisão, etc. No entanto, olho para esta decisão de algumas editoras como uma limitação à criatividade do autor, sinto que um autor que escreva um livro grande acaba por ter menos oportunidades que um autor que escreva livros pequenos. Não me parece justo, mas aceito que as editoras tenham reservas em apostar em livros grandes.
Foi ainda durante a minha adolescência que vi cá por casa dois livros deste autor e psiquiatra brasileiro, que os meus pais tinham comprado para ler, só os li alguns anos depois. Entretanto, uma amiga minha recomendou-me que eu lesse: “A Saga de um Pensador” que foi o livro de estreia de Augusto Cury.
Entre 2012 e 2013 participei num projeto com várias escolas da minha cidade e arredores, onde me apresentei e dei a conhecer o meu percurso literário e o meu primeiro livro, a alunos de vários anos escolares. Foi uma excelente experiência que me fez crescer e amadurecer, que me ajudou a lidar com a timidez e que me permitiu conhecer imensas pessoas novas. Comecei em março de 2012, no Dia do Livro Português, no infantário de S. Roque, foi a segunda vez – depois da experiência na Feira do Livro da minha cidade – que contactei com crianças e confesso que as expectativas saíram um pouco defraudadas.
Nos próximos post's vou partilhar os registos que fiz desse projecto.
Aqui ficam os registos do primeiro dia:
Com os meninos do infantário de S. Roque.
Opinião da minha melhor amiga da faculdade sobre o meu primeiro livro.
No final de 2011 contactei o jornal "A Voz de Chaves" - já extinto - para lhes propor uma crónica da minha autoria, uma vez que, o jornal não tinha nenhum espaço direcionado para os jovens. O jornal aceitou. Fui cronista durante quatro anos.
Foto da minha autoria
No final de 2011, a editora do meu primeiro livro convidou-me a fazer parte da EscritArtes - uma espécie de fórum literário, onde os autores se podiam inscrever e partilhar textos - e a participar na coletânea "A Arte pela Escrita Quatro".
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